sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Por Anna Venâncio
Fotos: Taline Piccinini/Mariane Fontoura/Matheus Guerreiro


No último domingo os acadêmicos do 8º período de Jornalismo da Faculdade Objetivo, juntos com a Pastoral da Família, Pastoral Familiar e funcionários do Banco do Brasil, com o apoio do Tiro de Guerra, realizaram a terceira Festa das Crianças, na praça do bairro Serpró. O Evento teve início às 9:00 e contou com a participação dos alunos e crianças do bairro.

Mesmo com a diversidade de atividades e oficinas, as crianças que compareceram ao evento, estavam dispostas a aproveitar a manhã de domingo, por isso em cada atividade sempre haviam filas de crianças, esperando sua vez para participar das atividades. A maioria delas, após participar de alguma brincadeira, logo corria para a próxima. Um exemplo foram as oficinas de pintura facial e leitura, que estavam próximas, e isso colaborou para as crianças se sentirem atraídas pelos livros, como pela pintura facial.

Assim como a tenda de jogos de tabuleiro, que continha vários jogos diferentes, assim que acabavam a rodada de brincadeiras, as crianças já entravam na fila para o próximo jogo. A presença do palhaço para animar os alunos, e participar de desafios e brincadeiras, sempre atraía o maior número de pessoas, não apenas das crianças, os pais presentes sempre estavam por perto, e a cada nova brincadeira, era difícil escolher quais crianças iriam participar, pois todas elas estavam animadas.

Após cada brincadeira, as crianças ganharam um kit com balinhas, pirulitos, brinquedos de fazer bolhas de sabão, entre outros, e isso também as incentivaram a participar do maior número de brincadeiras possível. Ao final do evento, todas estavam com sorrisos estampados, tanto as crianças pela manhã animada, tanto a equipe de trabalho por poder servir e ajudar a melhorar o dia dessas crianças. 

 











Crianças participam de festa do CONDEC

Por Vitória Purcena
Fotos: Anna Venâncio




O projeto Criança Feliz é uma realização do Condec (Conselho de desenvolvimento comunitário). O projeto que acontece em diferentes datas e bairros no mês de outubro visa atender crianças de comunidades carentes com um dia de brincadeiras e jogos.

O evento realizado no último domingo (30/10), na praça da Vila Serpró, região noroeste da cidade, reuniu mais de 450 crianças. Além das oficinas de leitura, pintura, jogos de tabuleiro e desenho, as crianças aproveitaram o dia para dançar e aprender brincadeiras de rua, uma maneira de resgatar brincadeiras do passado e dar continuidade nas tradições.

Com o apoio de parceiros como a Faculdade Objetivo e Pastoral Familiar a ação foi um sucesso e atendeu não só as crianças, mas também a todas as famílias ali presentes. Além deste, outros três projetos no mesmo viés foram realizados satisfazendo a expectativa dos realizadores e parceiros.

Projeto Criança Feliz gera grande público em sua última edição de 2016

Por Izabella Lorenzoni
Fotos: Mariane Fontoura



A festa das crianças, movimento voluntário da Condec em parceria com a Faculdade Objetivo, realizou uma manhã de várias brincadeiras para crianças carentes, no bairro Serpró, em Rio Verde.

O evento contou com várias oficinas de diversão, entre elas as barracas de pintura, leitura, dama, desenho, pula-pula, tobogã, algodão doce e brincadeiras diversas como a corrida do saco e dança das cadeiras e outras atividades.

Cada barraca realizava sua atividade, com um grande público interagindo em cada uma delas. O espaço de pintura no rosto recebeu várias crianças de idade entre 3 a 12 anos, com o objetivo de pintar o desenho escolhido no rosto da pessoa.

A barraca de leitura disponibilizou aos pequenos, uma variedade de livros infantis, onde os leitores poderiam sentar e ler a história escolhida. Já a oficina de dama garantia à criança, um jogo silencioso e com muita concentração, com várias mesas disponíveis para a dupla jogar.

Logo ao lado, a barraca de desenho dispunha de folhas com pinturas em preto e branco para serem coloridas. Do outro lado da praça, o pula-pula, tobogã e outras brincadeiras aconteceram com a participação da maioria dos pequenos. Já o espaço de algodão-doce oferecia às crianças o doce grátis, além de pipoca doce, refrigerante, pão e picolé.

Outras oficinas também aconteciam no momento, como o vôlei e o espaço de balões.
Todas essas atividades garantiram ao público muita diversão, além do sorteio de uma bicicleta que ocorreu no final do encontro para as crianças de 12 anos ou mais. Ainda no final do evento, um grupo de alunos apresentou a capoeira e o hip hop para a comunidade.



“Festa das Crianças” oferece variedade de oficinas

Por Mariana Bonifácio
Fotos: Taline Piccinini




Uma manhã inesquecível! Assim pode ser definido o evento em comemoração ao mês das crianças, realizado dia 30 de Outubro de 2016, na Praça do Bairro Serpro. Em iniciativa do presidente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário (CONDEC), Reginaldo Araújo Silva, o projeto Festa das Crianças foi desenvolvido há 5 anos com parceria do fundo Municipal da Criança e do Adolescente de Rio Verde, Associação de Moradores, Voluntários e parceiros como Pastoral da Família e alunos do oitavo período de Jornalismo que se reuniram para a realização do evento.
  
No dia do evento, além de muitas atrações, as crianças ganharam doces, pipoca, algodão doce, pão com refrigerante, picolé e água. De acordo com o presidente pelo CONDEC, Reginaldo Araújo Silva, o evento recebeu aproximadamente quatrocentos e cinquenta crianças no Bairro Serpro. A festa das crianças também aconteceu em outras datas no mês de Outubro, realizado nas praças do Bairro Martins (12), e Praça Dom Miguel (23).


A programação voltada para as crianças contou com doze atividades que divertiram a garotada.  As crianças usufruíram do espaço para leitura com direito ao livro das princesas e três porquinhos, a oficina de artes, tenda de jogos, pintura facial, tênis de mesa Futebol de botão, vôlei de rua, futebol golzinho, a programação proporcionou muitas risadas levando inúmeras imaginações e alegria para as crianças. 

O público infantil também suou a camisa com as piscinas de bolinha, tobogã, cama elástica, brincadeiras, corrida do saco e a brincadeira de encher o balão, foram diferentes momentos que marcaram a comemoração das crianças. É claro que a dança da capoeira e Hip Hop não podiam ficar de fora desse evento. As apresentações das danças contaram com aproximadamente 40 crianças.

Além de brindes, também houve o sorteio de uma bicicleta, as crianças ficaram ansiosas esperando o anuncio do ganhador, no final do evento ocorreu o momento mais esperado o sorteio da bicicleta, o ganhador foi o Murilo Alves que recebeu seu prêmio com muita alegria.


Evento em comemoração ao mês das crianças foi realizado na Praça do Bairro Serpro

Por Renata Ferreira
Fotos: Matheus Guerreiro



Em meio as situações críticas econômica e politicamente que o país está passando, há pessoas que ainda pensam no próximo, querendo ajudar de alguma maneira. Poderiam passar o domingo com a família ou fazer alguma viagem, porém, estas pessoas tiraram o dia para fazer o bem, trazer sorrisos de uma forma simples, mas não menos importante.

Com ajuda de vários parceiros, o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Rio Verde realizou o dia da criança em uma praça do Bairro Serpró. O que não poderia passar em branco, foi a quantidade de crianças, independente da idade, que estiveram participando. Pais, mães, tios, avós, a família toda presente, se divertindo, dançando, pulando...

A cada hora que passava mais pessoas chegavam, como se uma estivesse chamando a outra, aquele movimento diferente na praça, em pleno domingo, despertava um olhar de curiosidade principalmente nas crianças, querendo saber o que estava acontecendo. Chegando por lá, se deparavam com pula-pula, algodão doce, palhaços e até sorteio de bicicleta.

Alguns pais até se emocionavam em ver os seus filhos sorrindo, brincando, indo para a fila do picolé, porque no dia a dia eles não tinham condições de proporcionar isso a eles, e um grupo de pessoas, de uma sociedade, se uniram para dar pelo menos um dia de alegria, de esperança, àquelas pessoas.


Festa da Criança: participação da Sociedade

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Finalmente! Os leitores aqui do blog viram durante todo esse semestre alguns detalhes da produção da revista Teenation, a revista modelo dos acadêmicos do 6º/7º Período de Comunicação Social - Jornalismo da Faculdade Objetivo, e agora é hora de folhear, ou melhor, passar os dedos pela revista prontinha, on-line e em cores!

Ah, se quiser ver o conteúdo extra que colocamos aqui no blog, é só ir ali na barra de pesquisa e procurar por Teenation, que tudo relacionado à essa belezinha de revista vai estar lá! Boa leitura e seja Teenation!




Obrigado por acompanhar a gente, não se esqueça de deixar sua opinião sobre alguma matéria ou sobre a revista aqui nos comentários. Até a próxima!

Confira a edição piloto da revista Teenation

Por Pedro Cabral

Na revista Teenation, a capa foi "#GirlPower: a vez das mulheres salvarem o mundo", com uma matéria muito legal sobre a nova influência das mulheres no "cinema nerd", agora confira um conteúdo extra, duas listas sobre o assunto para você se aprofundar ainda mais sobre esse tema, olha só...

Enquanto isso, nos quadrinhos...

Algumas editoras estão investindo pesado em grupos formado exclusivamente por mulheres. Algo que não é recente nas animações (“Três Espiãs Demais”, por exemplo) e nem nos filmes (“As Panteras” são um clássico do girl power) ou na televisão  (já surgiram séries da “Mulher Maravilha”, da “Mulher Gato” e agora da “Jessica Jones”), mas que tem chamado a atenção. As principais editoras de histórias em quadrinhos também possuem equipes formadas por mulheres, as principais são Aves de Rapina (Birds of Prey) e A-Force.


  • Aves de Rapina
Aves de Rapina é um grupo de super-heroínas criado por Oráculo, que tinha como objetivo ampliar as suas possibilidades de combate ao crime. Inicialmente, a primeira agente de campo foi a Poderosa que, depois de um sério incidente no Qurac, abandonou o grupo definitivamente, segundo suas próprias palavras. Canário Negro foi convidada a participar logo em seguida e nunca mais saiu do grupo. Vale ressaltar que Oráculo, antes da formação do grupo, era a Batgirl, mas após ficar tetraplégica ao ser abusada e violentada pelo Coringa, a ruiva resolveu agir de uma nova forma, utilizando sua inteligência como hacker para orientar as missões da equipe.


  • A-Force
Imagine uma organização como a dos Vingadores, mas formada exclusivamente por mulheres? Esta é a definição da A-Force, a mais recente subdivisão dos Vingadores da Marvel que reúne as principais heroínas da editora em uma equipe tática, liderada por Mulher-Hulk, Capitã Marvel e Medusa. As revistas do grupo, que foram lançadas em maio do ano passado nos Estados Unidos, ainda não chegaram ao Brasil, mas a crítica internacional tem elogiado a iniciativa da editora em criar a equipe e a curiosidade dos leitores tupiniquins para conhecer a história só aumenta.


Mais que rostinhos bonitos: supermulheres

As personagens dos quadrinhos no cinema tem evoluído bastante e, hoje são mais do que um rostinho bonito ou par romântico dos protagonistas. Elas estão conquistando um espaço nas telas e no coração do público. Abaixo, separamos uma lista com as 7 principais personagens femininas do cinema de super-heróis:


7 – Vampira

No primeiro filme da “era moderna” de filmes baseados em quadrinhos, “X-Men – O Filme”, a personagem interpretada por Anna Paquin teve papel fundamental na história da produção, mesmo não atuando como heroína. É justamente esta a crítica que muitos dão à Vampira não apenas nesta produção, mas em todos os outros filmes da franquia em que participou, que sempre deixam a personagem relativamente fraca em relação à sua base dos quadrinhos. Mas por ser a primeira personagem feminina a ter destaque nas novas produções, merece o sétimo lugar.


6 – Mulher Gato

Vivida por grandes atrizes em diferentes produções (Lee Meriwether em “Batman – O Filme”, Michelle Pfeiffer em “Batman: o Retorno”, Halle Berry, em “Mulher-Gato” e Anne Hathaway em “Batman: o Cavaleiro das Trevas ressurge”) a personagem sempre rouba a atenção dos filmes em que participa e, como são muitos, ganha o sexto lugar desta lista, e não necessariamente pela forma como é apresentada. A Mulher Gato também merece esta colocação por ser a primeira personagem a ganhar uma produção solo (mesmo que seja extremamente reprovada por crítica e público).




5 – Jean Grey

A ruiva (certamente criadores de personagens em quadrinhos têm algo com mulheres de cabelos vermelhos), que já foi interpretada por Famke Jenssen e Sophie Turner, é uma das principais personagens da mitologia dos X-Men, e não poderia ser diferente nos cinemas. A personagem faz parte do quarteto de protagonistas da primeira trilogia cinematográfica e foi a principal antagonista do conturbado “X-Men: O Confronto Final”. A quinta colocação não se dá tanto por conta da forma como a personagem foi abordada, mas por sua importância como protagonista dos filmes que participou, inclusive sendo a grande revelação do último filme da série: "X-Men: Apocalipse". (PS: A Jean Grey da primeira trilogia ilustra aqui por estar a mais tempo em nossos corações, não fique zangada, Sophie Turner)




4 – Feiticeira Escarlate

Uma adição no segundo filme da série “Vingadores”, a Feiticeira aparece em “Era de Ultron” mostrando que, com certa facilidade, pode derrotar a maioria dos membros da equipe de super-heróis facilmente. No início do filme, a personagem é uma grande ameaça para os heróis, mas uma reviravolta faz ela se tornar uma grande adição ao grupo e agindo diretamente na destruição do vilão do filme, Ultron.


3 – Mística

Uma das principais antagonistas da primeira trilogia (vivida por Rebecca Ronjin que, por mais que não ilustre a personagem aqui, ainda é muito adorada pelos fãs dos x-filmes) e uma das protagonistas da segunda trilogia dos X-Men no cinema (aqui, interpretada por Jannifer Lawrence), a mutante com poder de mudar de forma tornou-se fundamental nos últimos dois filmes da saga. Em “Dias de um futuro esquecido”, a chave da sobrevivência estava nas mãos de Mística. Já em “Apocalypse”, ela lidera um time de jovens X-Men e se torna um ícone da libertação mutante.



2 – Viúva Negra

Uma das figuras femininas mais emblemáticas do Universo Cinematográfico Marvel - UCM, Viúva Negra é uma das integrantes originais dos Vingadores no cinema e já participou de filmes solos do Homem de Ferro e Capitão América, o que faz com que a personagem tenha fundamental participação em Capitão América: Guerra Civil, em que estes dois personagens duelam de lados opostos e Viúva Negra é decisiva na relação entre eles e no desenvolvimento da trama. A importância de Viúva Negra no UCM é indiscutível, mas ainda assim, a personagem não tem previsão de filme solo (a primeira personagem da Marvel a ter produção solo nas telonas será Capitã Marvel), o que a deixa em desvantagem com o primeiro lugar de nossa lista...


1 – Mulher Maravilha

Por mais que “Mulher Gato” tenha sido o primeiro filme da DC Comics/Warner a ser protagonizado por uma heroína, a DC reiniciou seu universo cinematográfico com “Batman v Superman: Origem da Justiça”, trazendo a Mulher Maravilha, que inclusive é um ícone do feminismo, como a primeira personagem feminina a aparecer neste universo, sendo decisiva nas partes finais do filme e roubando a cena no duelo entre os heróis mais conhecidos do mundo. Não bastasse isso, a personagem será a primeira heroína a protagonizar um filme solo nesta nova era de filmes de heróis da DC Comics em universo cinematográfico compartilhado. Ironicamente, a grande inspiração do modelo de mulher americana, como é por vezes definida a Mulher Maravilha, é interpretada nos cinemas pela atriz israelense Gal Gadot.



Menção honrosa: Imperatriz Furiosa

Por mais que não seja um filme de super-heróis, “Mad Max: Estrada da Fúria” possui um fator no mínimo interessante: o filme traz o nome do protagonista, Max, já no título, mas quem rouba o protagonismo e é o centro de toda a trama não é Max e se quer é um homem, e sim a Imperatriz Furiosa, interpretada por Charlize Theron. Neste filme, as mulheres não só ganham mais espaço como fazem isso bem embaixo do nariz de um protagonista masculino. Vai ver, a estrada do filme não era da Fúria, e sim da Furiosa.

Teenation Extra: #GirlPower: a vez das mulheres salvarem o mundo

quarta-feira, 22 de junho de 2016




Por mais que não tenham um professor explicando sobre tal filme, eles sabem da história, conhecem os personagens, e se brincar vão até caracterizados ao cinema demonstrando que realmente gosta daquele tipo de atividade. O fato de ir ao cinema ou meramente um passeio em um shopping ou parque já ajuda o jovem a se interagir com o meio em que está, com as pessoas que os acompanham e trazem conhecimentos que podem levar e usar no seu dia a dia.

Gabriela Leonel, 15, costuma passear com as amigas nos fins de semana, e sempre procuram ir em lugares diferentes para sair da mesmice. “Não gosto de ir sempre no mesmo lugar, até porque sempre encontramos as mesmas pessoas, gosto de variar”, revela a jovem.

Apesar de algumas vezes precisar de ir acompanhada dos pais em alguns lugares, Gabriela não se importa muito pois acaba chegando nos lugares e indo se divertir com as amigas sem precisar de estar com os pais atrás.

Se pararmos para notar nesses ambientes, seja em parques ou até mesmo nos cinemas, o vício do celular ainda não é deixado de lado, até porque gostam de registrar e compartilhar os momentos nas redes sociais, porém o tempo conectado acaba sendo um pouco menor pois se estão vendo um filme “super massa”, ficam ligados para não perder nenhum detalhe, depois é claro, voltam a mexer no celular.


Diante dessa situação, a interação com um filme, ou com as pessoas em um parque, modifica a mentalidade desse jovem, assim como o exemplo da jovem Gabriela que mesmo não gostando que os pais fiquem rodeando cada passo dela, ainda assim ela não se sentiria segura nesses lugares sem a presença deles, e isso acaba sendo importante também para ressaltar a importância dos pais na vida dela. 


Por Renata Ferreira

Teenation Extra: Lazer que ajuda na sociabilidade do jovem

terça-feira, 21 de junho de 2016


Chegado o momento de escolher qual religião seguir, o jovem se pergunta: em qual devo ir? Qual será menos exigente ou “chata”? será que meus pais aprovam? Dentre esses questionamentos, o que mais poderia resumir tudo é: Sou obrigado(a) a ter uma religião?
Diante dos acontecimentos históricos da nossa sociedade, vimos que há uma “necessidade” do indivíduo em acreditar em algo, em seguir, e vindo de geração em geração isso também chegou aos jovens de hoje. A maioria de nós batizamos quando ainda pequenos, sem entender de nada, ou somos levados a algum lugar sem nem conhecer, e assim começa a escolha, aceitação daquele ambiente com o ser jovem.

O site Observatório Jovem (2007), trouxe uma discussão acerca do jovem com a religião onde as pessoas deixam determinadas religiões por não acreditarem que tudo o que está sendo dito irá acontecer ou porque os seus anseios não foram atendidos. Sabemos que o jovem a tudo quer saber e questionar, e quando os seus questionamentos não são respondidos de maneira clara, partem já para outra, pode ser que isso seja um começo de explicação para as dúvidas deles no momento de começar a seguir uma religião.

Selma Alves, professora e mãe de dois jovens, Ingridy Alves(16) e Paulo Otávio(18) diz que desde quando criança, através de seus pais, já tinha uma religião e participava de tudo o que podia, e que também passou isso para seus filhos. “Logo que tive meus filhos, refleti sobre como iriam crescer com o fervor da vida religiosa, então desde bem pequenos passei a levá-los a igreja, colocar sentados no banco e ensiná-los a terem paciência durante a celebração.”

A professora ainda revela que assim que os filhos nasceram foram para a igreja da escolha dela e até hoje seguem e participam com toda a família sempre quando pode. “Meu filho é mais resistente à espiritualidade, mas é bem consciente da necessidade da humildade, de ser gente de bem, de ser cidadão honesto, trabalhador, ciente que precisa arcar com a responsabilidade da idade da maioridade, já minha filha, reza com fervor, ajoelha e se põe humilde com mais facilidade, gosta de estar presente nos movimentos religiosos, se envolve com dedicação e se dispõe caso precisem de seus préstimos,” diz Selma Alves.

Já os filhos de Selma questionam essa questão da pressão e até mesmo dos outros jovens se interessar ou não por algo. Ingridy Alves, 16, até comenta que teve sorte em se identificar e gostar da religião em que foi introduzida desde quando criança. “Acredito que essa é uma questão complexa e que os pais precisam sim influenciar para que os filhos se aproximem de Deus, os pais devem guiar e não forçar, afinal não adianta, jovem quanto mais pressionar, mais rebeldes.”


Paulo Otávio, 18, também concorda de que o jovem deve seguir uma religião não por pressão ou algo de terceiro mas sim por sentir a força ou por uma necessidade de religiosidade da vida, é necessário que a família ensine a religiosidade e não force o jovem a ser. Para ele, o jovem não ser religioso não precisa necessariamente seguir algumas comunidades que existem. “A religiosidade está em si próprio, nas igrejas e em todos os lugares que se possa estar, e não somente em alguma comunidade específica,” revela o jovem.


Por: Renata Ferreira
Foto: internet

Teenation Extra: Jovem e religião: um tabu a ser quebrado?

 
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